quarta-feira, 31 de outubro de 2012

no dia 31 de outubro os jogos que encerrarão a 1º rodada com os jogos:

Indiana x Toronto
Denver x Philadelphia
Houston x Detroit
Sacramento x Chicago
San Antonio x New Orleans
Dallas x Utah
Golden State x Phoenix
Memphis x Clippers
Lakers x Portland

1º rodada

no dia 30 de outubro de 2012 a nova temporada da NBA começou com um jogo entre Boston e Miami.
O Miami atual campeão da NBA não teve muitas dificuldades para passar pelo Boston com o placar de
120 x 107. Pelo lado do Boston Celtics os destaques foi, P. Pierce com 23 pontos, R. Rondo com 13 assistências e K. Garnett com 12 rebotes. Pelo lado de Miami os destaques foi D. wade com 29 pontos, e nos rebotes C. bosh e L. James com 10 rebotes cada, e M. chalmers com 11 assistências. L. Barbosa com 16 pontos sendo 14 no ultimo quarto fez uma boa partida de inicio.
 Outro jogo que devemos comentar é a vitoria do Cavaliers sobre o time de Wizards por 94 x 84.
Com K. Irving liderando o time com 29 pontos e A. Varejão com 23 rebotes e 9 assistências não tiverão grandes dificuldades, e A. Varejão com um jogo de gala.Os destaques do Wizards foi J. Crawford com 11 pontos e E. Barron com 8 rebotes e A. Price com 6 assistências.
O jogo do lakers contra o Mavs foi apertado com o placar de 99 x 91 para o Mavs, com uma partida boa de D. Collison com 17 pontos e E. Brand com 11 rebotes, R. Beaubois com 5 assistências pelo time do mavs derrotaram o poderoso Lakers. O time do lakers com P. Gasol como cestinha com 23 pontos e 13 rebotes e 6 assistências com S. Blake, não conseguirão evitar a derrotar para o Dallas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Allen pronto para a abertura contra o Celtics


A maioria de seus companheiros de equipe de calor de Miami terá novos anéis de campeonato, ele não estará entre eles. Quando bandeira da franquia segundo título é gerada até o teto, Allen não é certeza de como ele deveria reagir. E tudo burburinho que irá ocorrer como seus últimos colide com seu futuro - sua ex-equipe, o Boston Celtics, será o adversário esperando o calor quando sua homenagem antes do jogo com o título da NBA 2012 termina.
"É o seu momento", disse Allen.
É, no entanto, carregado de ironia - uma vez que Allen estava no time que quase frustrou os planos de Miami título.
Allen estava com a temporada passada, quando Celtics levou o Heat a sete jogos em um clássico da Conferência Leste final. Depois veio o verão, quando Allen rejeitou Boston e assinou com Miami, mudando de lado na rivalidade com poucos traços de uma caneta. E no fundo, ele sabia há muito tempo que as coisas funcionam desta forma: Celtics-Heat, a noite de abertura, um confronto marcado para começar a temporada começou.
Ele estava certo.
"Eu já superei agora ao ponto em que você acabou de dizer, você pode comemorar seu sucesso", disse Allen."Mais do que qualquer coisa, eu estou apenas focado em uma vez que é com mais, temos um jogo para sair e ganhar."
Isso é um mantra compartilhada por quase todos no vestiário Heat.
LeBron James e Dwyane Wade ambos disseram que teria preferido a cerimônia do anel para acontecer na noite de ontem, para que nada interfere com a importância do jogo da noite de terça-feira. Chris Bosh disse a celebração poderia inspirar as duas equipes - desde que ele se lembra de como sua equipe fome era para abertura da temporada passada, quando o Dallas levantou a bandeira título que ganhou em detrimento de Miami, depois foi queimado pelo calor.
A margem final foi de apenas 11 pontos, o calor conduzido por 35 a menos de 4 minutos do segundo tempo.
"Você sabe que vai ser amplificado-up," Heat frente Shane Battier disse. "Nós estamos indo para obter o seu melhor tiro. Sabemos que vai dentro"
Vendo seu amigo que virou inimigo, só vai acrescentar.
Allen está mudando de endereços adiciona tempero substancialmente mais a uma rivalidade que realmente não precisa de nenhum valor extra. James e Paul Pierce foram travando alguns duelos por quase uma década agora. O Heat e Celtics se encontraram nos playoffs em cada um dos últimos três anos, Miami vencer os dois últimos desde que James e Bosh veio se juntar a Wade.
É ainda mais aquecido agora, com Allen vestindo vermelho e preto em vez de verde e branco. Kevin Garnett, disse no início de campo de treinamento que ele não tem mesmo número de Allen em seu telemóvel. Houve uma sensação persistente de que pelo menos parte da decisão de Allen para assinar com o Miami estava fora de algum tipo de insatisfação sobre o agora ex-companheiro de equipe Rajon Rondo. Celtics técnico Doc Rivers mesmo disse que Miami é alvo de Boston nesta temporada, pura e simples.
Em alguns aspectos, Allen está ansioso para a noite de terça-feira para terminar, se só naquela manhã quarta-feira pode trazer alguma normalidade.
"Nós podemos seguir em frente", disse Allen. "Nós podemos seguir em frente. Acho que é duas vezes, tendo uma cerimônia anel e, em seguida, jogar Boston. É como ambas as situações, deixando para trás o que aconteceu no ano passado e seguir em frente. Eles estão repetindo, mas estou na busca para um campeonato. Esse é um desafio que todos nós estamos enfrentando juntos. "
Allen lembra apenas sobre tudo, desde a noite de primeiro anel - o Celtics ganhou o título em 2008, abriu a temporada seguinte em casa contra o James e sua ex-equipe, o Cleveland Cavaliers. Boston venceu 90-85.
Os Cavs não assisti festa antes do jogo do Celtics. O Celtics quase de certeza não vai assistir Miami, também.
"Quando você ganha um campeonato você tem dois pontos-chave que você olhar para a frente", disse Allen."Uma delas é o desfile. Dois E foi recebendo os anéis."
Mesmo que ele não está recebendo um, Allen disse que está ansioso para o que está chegando na noite de terça-feira.
Ele está com o Heat agora. Miami é o lar. O que está feito está feito com Boston, disse ele. Ele vai comemorar com sua equipe.
"É um evento", disse Allen. "Ele traz o fechamento a ele. Pessoas ficam a celebrá-lo, indo para a próxima temporada e então você pode deixá-lo ir."


sábado, 27 de outubro de 2012

Com a saída de Ray Allen do time do Boston Celtics, e a chegada de Fab Melo vocês acha que o time do Boston vai ficar mais vuneravel? Será que eles terão mais chances de derrotar o time do Miami ou até mesmo segurar o time do Chicago Bulls liderado pelo espetacular Derrick Rose? Vocês podem deixar as suas respostas logo abaixo nos comentários!!! 

Pliometria: método cubano


Cuba, apesar da crise e do embargo, continua sendo uma fábrica de atletas de alto nível. Basta observar o numero de medalhas conquistadas nas ultimas olimpíadas, ainda muito superior ao de muitos países “desenvolvidos” e do nosso próprio.
A longa tradição de atletas em Cuba vem principalmente da época da „guerra fria„ e do incentivo da ex–URSS em tornar Cuba um exemplo para a América. Assim, durante muito tempo, os cubanos tiveram acesso á pesquisas de ponta dos soviéticos e verba para desenvolver o esporte ao máximo.
Com a descoberta da pliometria na década de 60, os cubanos tiveram participação ativa no desenvolvimento da mesma, principalmente nos aspectos práticos, isto é, na elaboração e quantificação de carga e exercícios.
Recentemente tive a oportunidade através de um curso de preparação física na Argentina de ter acesso ao método cubano de pliometria. Esse método é utilizado até hoje, em todas as modalidades esportivas praticadas no país, tanto com atletas de alto nível como jovens iniciantes.
No método cubano, a pliometria é dividida em 2 níveis, mais precisamente 3 se considerarmos o nível fundamental (será explicado adiante). Cada um tem objetivo e sobrecarga próprios, porém todos os níveis estão baseados em três tipos de sessões de exercícios fundamentais.
Nível zero ou fundamental.
O primeiro nível da escala cubana é considerado o nível 0 ou fundamental. Na verdade este estágio é apenas para jovens e crianças que ainda não praticam nenhuma modalidade esportiva. O nível 0 é composto de pequenos saltos realizados de forma unilateral e bilateral em diversas direções (frente, trás, lateral), onde o volume e séries duram até a fadiga do gastrocnemio. O objetivo desta fase é a adaptação osteoarticular, o fortalecimento da musculatura do pé e da perna, e o desenvolvimento de coordenação e equilíbrio uni podal. Muitos técnicos fazem com que seus atletas pratiquem esses exercícios descalços, de modo a desenvolver a musculatura do arco plantar. Em geral esta fase dura entre 4–6 meses.
Nível 01
Este constituiu efetivamente no primeiro estágio do treinamento pliométrico. Podemos começar a aplicar os exercícios deste nível com qualquer jovem que já pratique uma modalidade competitivamente, pois o impacto próprio da prática do esporte já provoca as adaptações desejadas no nível 0. Além disso, o nível 1 é utilizado por atletas que possuem baixo níveis de força detectados nos testes de força reativa (ver artigo anterior). Atletas que voltam de lesões ou estão com excesso de peso também passam um tempo nesta etapa.
Nesta etapa, o treinamento pliométrico tem freqüência semanal de 3 sessões, sendo realizado 3 séries de 8–10 repetições de 10–15 exercícios diferente. Aqui é introduzido as sessões fundamentais, que serão utilizadas até o nível 2. Este nível tem duração de 4 semanas.
Nível 02
Avançam para o nível 2 os atletas que realizaram as 4 semanas do nível 1, e executam os saltos com eficiência (tempo de contato curto) e com níveis de força reativa que suportem altura de queda de 40cm. Para isso é necessária a realização novamente dos testes iniciais para a verificação do mesmo. Caso o atleta não atinja os resultados nos testes, ele deve permanecer mais um ciclo no nível 1. O volume de treinamento é o mesmo do nível 1, porém a carga é elevada com o aumento da queda dos exercícios.
No próximo artigo pretendo explicar detalhadamente as sessões fundamentais do método cubano.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

pliometria: salto vertical


Existe um benefício óbvio para quem consegue saltar bem verticalmente. Se você é atleta de basquete, voleibol, handebol, atletismo – só para citar alguns – sabe bem do que estou falando. O que a maioria se esquece é que o salto vertical é um dos melhores indicadores de potência dos membros inferiores. Como os cientistas do esporte já provaram: potência é a capacidade determinante para o sucesso na maioria dos esportes.
Da literatura científica sobre o tema, podemos agrupar o desempenho no salto vertical em 4 pontos fundamentais:
1. Avalição: componetes do salto.
O salto vertical por ser um movimento multiarticular complexo que envolve a interação de diversos músculos e articulações além de fatores biomecânicos e fisiológicos, precisa de uma avaliação ampla de cada um desses componentes. Assim, podemos identificar em qual aspecto do salto nosso atleta é deficiente e corrigir imediatamente.
2. Músculos.
O salto vertical utiliza o gastrocnêmio, quadríceps, isquiotibiais e glúteos como principais propulsores. Além disso , são utilizados os músculos abdominais e da região lombar para estabilização do tronco e equilíbrio. Isso significa que o fortalecimento desses grupos musculares ajuda no aumento do salto vertical. Para isso, os exercícios de musculação e funcionais podem ser efetivamente empregados. O melhor seria utilizar exercícios de cadeia cinética fechada pois exigem a interação das articulções – como os agachamentos, leg press, afundos, etc – do que exercícios de cadeia cinética aberta uniarticulares – como a cadeira extensora e mesa flexora, por exemplo.
3. Fisiologia
O salto vertical é executado numa fração de segundo, portanto seu combustível principal é a via metabólica do ATP–CP (creatina–fosfato) . Desta forma é importante aumentar a capacidade dos músculos em utilizar energia anaerobicamente. Exercícios de alta intensidade e curta duração – coordenativos de salto e exercícios pliométricos (exemplos abaixo) assim como exercícios de força com sobrecarga e alta velocidade de execução (próximo tópico) – devem ser explorados como forma de condicionamento. Para grande parte das modalidades esportivas, a resistência de força nos saltos é tão importante quanto a altura atingida no salto em si.
4. Biomecânica: velocidade do movimento
A velocidade de execução dos exercícios deve ser específica. Exercícios de execução lenta, como o agachamento e o leg press, cobrem apenas um componete do salto vertical (força máxima). Eles não colaboram para adicionar a velocidade de movimento que saltar exige. Por isso, exercícios de levantamento olímpico são utilizados. O levantamento de peso olímpico (LPO) exibe um padrão de movimento muito similar ao do salto vertical, sendo praticamente um salto com a barra nas mãos. Esses exercícios exigem força e alta velocidade do atleta para sua execução, portanto colaboram simultaneamente com 3 aspectos do salto : força, potência mecânica e coordenação (acho que a foto ilustra bem todo o potencial do LPO!). Para saber mais sobre o levantamento olímpico, clique aqui!
A pliometria é outro método utilizado para adicionar velocidade e coordenação. Os exercícios pliométricos com o peso do corpo, progredindo para os com sobrecarga – como os saltos em profundidade, por exemplo – treinam especificamente a capacidade do CAE dos atletas. Quanto mais rápida a execução e menor o tempo de contato com o solo, melhor!
Segue alguns exemplos de exercícios de pliometria que podem ser utilizados para aumentar o salto vertica de atletas de qualquer modalidade esportiva:
Deixarei para o próximo artigo como combinar todos esses métodos numa sessão de treinamento!

pliometria: membros supériores


O treino pliométrico – ou “método de choque” – desenvolvido originalmente pelos treinadores do leste europeu, faz com que os músculos apliquem grande quantidade de força em períodos mínimos de tempo. A diminuição do tempo de resposta – ou de contato – indica o aumento da potência do atleta (potência = trabalho/tempo). Atletas rápidos, mais fortes e “explosivos” possuem vantagens competitivas significativas em qualquer esporte.
A base fisiológica do treinamento pliométrico está fundamentada no fato da musculatura esquelética ter a tendência natural de responder encurtando quando alongada rapidamente. O músculo esquelético tem a capacidade de armazenar nesse período rápido de estiramento energia devido as estruturas de natureza elástica que o compõe (potencial elástico). O ciclo alongamento-encurtamento (CAE) é justamente essa capacidade de utilizar a energia elástica do alongamento para produzir uma ação concêntrica subseqüente mais forte do que o normal, portanto esse efeito “elástico” aumenta a potência muscular (1). O que isso representa na prática? Reações mais rápidas, movimentos mais explosivos e aumento de desempenho do atleta!
Enquanto a grande maioria dos exercícios pliométricos se concentra nos membros inferiores para aumentar a velocidade da corrida, agilidade e altura do salto, a pliometria pode ser utilizada também para melhorar a capacidade dos músculos dos membros superiores. Da mesma forma, a base de força prévia necessária para treinar pliometria dos membros inferiores é válida da mesma forma para os superiores. Utilizar a pliometria nos membros superiores exige a força estabilizadora dos músculos do manguito rotador e cintura escapular. Portanto, a musculatura estabilizadora do ombro deve ser fortalecida no período preparatório antes do ciclo de treino pliométrico. Os principais estabilizadores do ombro são o grande dorsal, redondo maior, serrátil anterior, trapézio, rombóides e peitorais.
FLEXÃO NO MEDICINEBOL
As flexões são os exercícios mais básicos para treinar a pliometria nos membros superiores. Vou citar alguns exercícios que proporcionam o treinamento de “choque” para os estabilizadores do ombro:
1.Flexão unilateral no medicinebol
2.Flexão pliométrica (“saltando”)

PASSES E LANÇAMENTOS com MEDICINEBOL
Utilizar um medicinebol é um método bastante comum de treinamento dos ombros, principalmente para lançadores e arremessadores. Passes e lançamentos, quando feitos de maneira correta, não só aumentam a força dos músculos do ombro e tronco, como também ensina aos atletas a utilizar todo o corpo (ação das pernas, quadril e core) pra realizar o movimento.
A intensidade deste tipo de treinamento é principalmente controlada pelo peso do medicinebol utilizado e a distância de lançamento do mesmo. A duração da atividade deve ser individualizada. Como a carga de treinamento é menor (peso do medicinebol) que a utilizada no treinamento de membros inferiores (peso corporal e altura de salto), um número maior de repetições pode ser utilizado.
1. Arremesso acima cabeça
2. Passe de peito sentado
3. Lançamento lateral na parede
4. Passe lateral na parede
COMBINAÇÃO EXPLOSIVA
Os estudos científicos mostram que levantar pesos e pliometria aumenta a potência do atleta (2). Assim a combinação destes dois sistemas proporciona ganhos ainda maiores de resultados. Até hoje essa é, em minha opinião, a receita básica para se melhorar a força e velocidade para a maioria dos esportes que dependam dessas capacidades. A arte está em saber fazer a combinação de forma eficiente entre levantar pesos (aumento da complexidade neuromuscular = geral) com o treino pliométrico (transferência = específico).

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

pliometria: fundamentos


Os exercícios pliométricos são conhecidos por aumentar o desempenho esportivo, e ultimamente tem recebido atenção da mídia e das academias de ginástica. Em geral, o termo “pliometria” se refere ao tipo de treinamento com saltos ou lançamentos que são designados para aumentar a potencia muscular do indivíduo.
Embora seja uma forma prática e até mesmo divertida de se aumentar a forma física, muitas pessoas não têm a consciência de como os exercícios pliométricos podem ser perigosos. Lesões podem ocorrer se medidas de segurança não forem tomadas, além da técnica apropriada e a progressão do treinamento. É fácil atingir o estágio de „overtraining„ durante o treinamento pliométrico.
Com isso em mente, o restante do artigo irá discutir segurança e prevenção de lesão, variedades de exercícios pliométrico e uma amostra do programa de treinamento.
Segurança e prevenção de lesão
Primeiro, aprender a aterrizar. É importante aterrizar de forma a permitir que a musculatura das pernas absorvam a carga ao invés dos ligamentos do joelho, portanto aterrize com um ¼ de agachamento. Esse movimento é feito corretamente quando se flexiona os joelhos e o quadril, distribuindo o peso igualmente entre as pernas.
Segundo, siga a progressão correta. Embora muitos exercícios avançados sejam divertidos e desafiadores, o atleta deve aprender a técnica na seqüência correta. A técnica deve ser aprendida devagar em exercícios mais simples para depois avançar para o aumento da velocidade e exercícios mais estressantes. Aprender a técnica correta dos exercícios garante um nível técnico e de condicionamento necessário para os exercícios avançados.
Terceiro, faça os saltos em superfícies firmes. Fazer um salto vertical e depois aterrizar numa superfície muito mole ou escorregadia pode ocasionar lesão. Quando utilizar caixas ou steps, certificar–se que os mesmos não vão se mexer.
Finalmente, saiba que em pliometria „mais„ não é „melhor„. Em geral é preciso um intervalo de 48–72 horas entre as sessões. Isto porque esses exercícios exigem bastante do sistema nervoso central, sendo um período de recuperação necessário. Realizar muitas repetições também perde seu efeito. Quando em estado de fadiga, a pliometria é executada de forma lenta e com técnica pobre. Em geral, atletas universitários iniciantes devem executar de 100–150 contatos por sessão; atletas juvenis devem ajustar esse número para baixo. Atletas mais avançados podem fazer mais contatos por sessão.
Tipos de exercícios
A seguir estão às diversas categorias de exercícios pliométricos. As técnicas de saltos no lugar e saltos com progressão devem ser “refinadas” antes de partir para os multisaltos.
1.Saltos no lugar
São saltos de esforço único onde os atletas aterizam no próprio lugar onde começaram. Esses saltos devem ser de maximo esforço, enfatizando a técnica correta de salto e velocidade de movimento. Seu valor está em ensinar as técnica de salto e de aterrissagem, além de mexer o corpo explosivamente. A seguir uma progressão de saltos no lugar:
Salto com contra movimento: de pé, com os pés apoiados na largura dos ombros. Rapidamente flexione o quadril pra trás juntamente com a flexão dos joelhos. Neste momento os braços devem movimentar–se para trás dos ombros. Agache ¼ e rapidamente reverta o movimento num salto explosivo para o alto. Aterrize flexionando o quadril e joelhos.
Squat–jump: salto vertical partindo da posição de agachamento.
Split–jump: salto da posição antero–posterior das pernas, trocando a posição das mesmas no ar.
Salto alternados: saltos unipodais verticais e em progressão

pliometria: volume x intensidade


A inclusão de exercícios pliométricos dentro de um programa de treinamento físico tem como objetivo o aumento do desempenho atlético, portanto necessita de cuidado e planejamento. Três aspectos precisam ser observados: 01–) a escolha dos exercícios pliométricos a serem utilizados deve refletir as demandas específicas da modalidade esportiva. Por exemplo, um lutador de boxe precisa de força–rápida do troco e braço, portanto se beneficiara de exercícios como flexões de braço em queda. 02–) a pliometria deve estar integrada com o programa geral de treinamento do atleta. 03–) o domínio técnico dos exercícios é fundamental.
Em geral – na maior parte da literatura disponível – um programa de pliometria deve durar entre 8–10 semanas, com 02 seções semanais de treino. A integração entre o treino pliométrico e o treinamento de força é o mais importante. Não adianta utilizar os exercícios pliométricos como treinamento inicial para se „entrar em forma„, por exemplo. É necessário um nível básico de força antes para que a pliometria tenha o efeito desejável.
A época do ano (mesociclo) e o tipo de exercício pliométrico utilizado servem para determinar o número de séries, repetições e intervalo (carga geral do exercício). A tabela 01 mostra a classificação dos exercícios pliométricos segundo o tipo de exercício: nível de exigência ao aparelho locomotor (baixo, médio, alto e choque), tipo de exercício (saltos no lugar, em progressão,…) e nível atlético exigido (iniciante, intermediário e avançados).
A tabela 02 apresenta o numero de repetições (volume) em função do mesociclo e nível atlético.
Por exemplo, para um atleta iniciante a intensidade do treino pliométrico precisa ser baixa, portanto basta combinar os exercícios da primeira coluna da tabela 01 com o volume de saltos para o mesociclo deste atleta (tabela 02).
Pretendo num próximo artigo explorar mais os tipos de exercícios. Até mais!

pliometria: avaliação


No outro artigo apresentei os aspectos gerais da pliometria. Neste pretendo abordar os aspectos iniciais para o treinamento da mesma. Como em todo início de treinamento, primeiro é necessário saber a condição física atual do nosso atleta. A partir de uma avaliação inicial é que podemos dar a direção correta do treinamento e corrigir os pontos fracos. Para o treinamento da pliometria diversos métodos de avaliação são possíveis: squat jump; salto com contra–movimento; cálculo da altura ótima de queda (Q); dispositivo de Abalakov, entre outros (1) .
Provas de avaliação
Os dois testes que utilizo para avaliar são o Squat jump (SJ) e o Counter–movement jump (CMJ). Estes testes me permitem obter informações críticas além de serem rápidos e de fácil execução. Para a mensuração dos saltos recomendo a utilização de uma plataforma de salto eletrônica – como o JUMP TEST® – pois é bastante prática e precisa, podendo ser utilizada no próprio ambiente de treinamento. Hoje em dia o custo para se obter uma ferramenta tecnológica como essa não é tão alto.
Squat jump: desde a posição de flexão dos joelhos a 90º e as mãos apoiadas na cintura, se realiza um salto vertical máximo. O valor do SJ está relacionado ao nível de força concêntrica das pernas.
Counter–movement jump: desde a posição em pé com as mãos na cintura, se realiza um salto vertical máximo (flexionando e estendendo rapidamente o quadril e os joelhos). O valor do CMJ está relacionado com a capacidade reativa do sujeito, isto é, a capacidade do CAE.
Análise dos resultados
Em função da ação de contra–movimento do CMJ, que põe à prova a capacidade reativa do sujeito, estima–se que um atleta bem treinado pode obter uma diferença em torno de 25% em relação ao SJ (2). Assim, os dados obtidos desses testes permitem direcionar a seqüência de treinamento. Na tabela 01 abaixo segue um exemplo de resultados obtidos nestes testes por atletas juvenis:
A partir desses dados podemos concluir que:
  • João tem muita força, porém muito pouca força reativa.
  • Pedro não é muito forte, mas possui uma excelente força reativa.
  • Luiz é forte e tem excelente força reativa.
  • José é fraco em ambas as capacidades.
Desta forma estão identificadas as fraquezas e qualidades de cada atleta. Para o aumento da força nas pernas podem ser utilizados exercícios como agachamento, afundo e subida no banco. Exercícios específicos para a capacidade reativa serão discutidos mais profundamente no próximo artigo.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012



O termo pliometria refere–se a exercícios específicos que envolvam o ciclo alongamento–encurtamento (CAE), isto é, um rápido alongamento da musculatura seguido de uma rápida ação concêntrica. Durante o CAE é acumulada energia–elástica na musculatura utilizada durante a fase concêntrica do movimento (1).
Um simples teste de salto pode mostrar a importância do CAE no aumento do desempenho. Primeiro, com as mãos na cintura, agache até uma posição de aproximadamente 90º da articulação do joelho. Segure nesta posição durante 3 segundos e então salte o máximo que puder ( “squat jump” ). Depois execute o salto de forma livre, flexionando e estendendo o quadril dinamicamente, com as mãos na cintura ( “counter–moviment jump” ). Pesquisas apontam que 20–30% da diferença de altura entre os dois saltos se deve a energia–elástica acumulada durante o CAE (2). Sendo assim atletas que participam de modalidades que dependam da execução de força–rápida como basquete, vôlei, tênis, atletismo podem se beneficiar da pliometria.
A pliometria pode ser executada tanto nos membros superiores quanto inferiores. Tradicionalmente a pliometria tem sido associada aos saltos em profundidade ( SP ), porém todos os tipos de saltos e lançamentos (desde que executados em velocidade) ativam o CAE, podendo ser utilizados como forma de treino do mesmo.
Os exercícios pliométricos podem ser divididos em: saltos no lugar , saltos em progressão , saltos em profundidade e exercícios para os membros superiores . A intensidade pode ser modificada através da altura do salto, tipo de salto e altura de queda (no SP). Dentro destas quatro categorias existe uma variedade de exercícios que podem ser utilizados com os atletas. É importante frisar que a pliometria não deve ser usada para se “entrar em forma”, fazendo–se necessário uma fase adaptativa de força antes de adiciona–lá ao programa de treinamento, principalmente para a realização de movimentos mais avançados como os SP.
Para obter sucesso com a pliometria no programa de treinamento é necessário fazer algumas considerações. Primeiro, a escolha dos exercícios deve refletir as demandas específicas da modalidade esportiva (princípio da especificidade). Segundo, a técnica de execução é extremamente importante, devendo o atleta aprender o padrão correto do movimento antes de treiná–lo.
Um típico ciclo de pliometria pode variar de oito a dez semanas, realizando duas sessões semanais. A integração do treino pliométrico com o treino de força é fundamental, por exemplo, executar a pliometria antes do treino de força evitando assim o estado de fadiga.
Como aumento de desempenho considere a pliometria como parte do treinamento. Brevemente voltarei a explorar mais este assunto.

Qual time tem mais chances de ser campeão

Los Angeles Larkes
Boston Celtics
Oklahoma City Thunder
San Antonio Spurs
Chicago Bulls
         ou outra equipe. comenta oque você acha!!!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

LPO: 6 fases do movimento





Através da análise biomecânica do movimento de arranco e do arremesso, os cientistas esportivos concluíram que a estrutura cinemática da execução destes movimentos é praticamente idêntica. Assim foram divididos em seis fases fundamentais: 1– posição inicial; 2– primeira puxada; 3– transição; 4– segunda puxada; 5– deslize e 6 – fixação.
Atleta executando o Clean (I parte do Arremesso)
1. Posição Inicial ( posição “A”)
Os pés estão totalmente apoiados no solo, o quadril está numa posição mais alto do que os joelhos, as costas estão em posição ereta e relação aos ombros, que estão à frente da barra. Os braços ficam estendidos, porém sem tensão, e as mãos fazem a pegada (distância das mãos) na barra de acordo com o exercício (arranco ou clean)
2. Primeira Puxada ( posição “B”)
A importância da execução correta da primeira puxada é de retirar a barra do estado de inércia, dando início à aceleração vertical da barra. A movimentação inicial da barra e do atleta são resultados unicamente da extensão dos joelhos, enquanto o quadril e as costas mantêm a posição original. Os ombros continuam posicionados à frente da barra e os pés continuam apoiados no solo. O final da primeira puxada ocorre quando a barra atinge a altura dos joelhos.
3. Transição ( posição “C”)
Sem interromper o movimento de ascensão da barra, o atleta deve agora movimentar rapidamente os joelhos, para trás e para frente, para posicioná–los embaixo da barra. Ao mesmo tempo, ocorre a extensão do tronco de volta à posição vertical, trazendo a barra para próximo do quadril. Esse movimento para trás e para frente dos joelhos resulta numa pequena flexão do mesmo (10º a 20º) e é conhecido como dupla flexão dos joelhos.A dupla flexão de joelhos está relacionada ao ciclo alongamento–encurtamento (CAE). Realizar a dupla flexão de joelho é importante pois o CAE produz aumento na força concêntrica durante a segunda puxada (1) .
4. Segunda Puxada ( posição “D”)
A segunda puxada começa com o movimento do tronco para a posição vertical. Ocorre a extensão do quadril e dos joelhos e inicia–se a flexão plantar do tornozelo, responsável por 10% da máxima velocidade da barra. A extensão completa das três articulações (salto vertical) faz com que os pés percam contato com o solo e que a barra atinja a sua máxima velocidade vertical, juntamente com o pico de força e potência (1) .
5. Deslize (posição “E”)
Com o final do movimento de ascensão da barra produzido pela puxada, o atleta executa um movimento de agachamento profundo, ficando assim posicionado abaixo da barra.
6. Fixação ( posição “F”)

Os pés ficam firmemente apoiados na solo e os braços estendidos (arranco) ou flexionados apoiando a barra nos ombros ( clean ) para frear o movimento de queda da barra. Assim que a barra está em pleno equilíbrio o atleta fica de pé.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Michael Jeffrey Jordan nasceu em 17 de fevereiro de 1963 em Nova York, ele é considerado por muitos como o melhor jogador de Basquete de todos os tempos, e também reconhecido como um dos melhores desportistas masculino dá historia. Fãs de Jordan vêem nele uma combinação de graça, velocidade, raça, força, talento, e habilidade e um forte desejo de competição, ele redefiniu o conceito de superstar da NBA.
 Ele estudou na Universidade da Carolina do Norte que foi escolhido pelo Chicago Bulls e estrela da NBA em 1984. Sua pontuação sempre elevada e jogadas espetaculares lhe rederam o apelido de Air Jordan e His Airness jordan conquistou seu primeiro campeonato da NBA em 91 e depois em 92 e 93. Mais antes da temporada de 93-94 começar ele se aposentou e foi jogar Baseball foi uma forma de homenageia seu Pai   que avia morrido naquele ano e que sempre quis que Michael fosse jogador de Baseball. Mais Jordan não ficou muito tempo no Baseball e retornou a NBA no no ano de 1995 e comandou o time do Chicago Bulls a mais três campeonatos da NBA em 96, 97 e 98. E em 1999 anunciou outra aposentadoria outra aposentadoria mais não durou e voltou a jogar em 2001 pelo Washigton Wizards onde jogou até 2003.

RECORDES e PRÊMIOS



  • campeão da NBA pelo Chicago  em 1991/1992/1993/1996/1997/1998 
  • eleito o melhor jogador da liga universitária de basquete em 1984
  • eleito o novato do ano da NBA em 1985
  • eleito defensor do ano da NBA em 1988
  • eleito MVP da temporada regular da NBA em 1988/1991/1992/1996/1998
  • eleito MVP das finais da NBA 1991/1992/1993/1996/1997/1998
  • Maior numero de desarmes em 1988/1990/1993
  • sua maior pontuação em uma unica partida de playoffs foi em 1986 contra  o Boston Celtics  com a pontuação de 63 pontos
  • eleito um dos 50 maiores jogadores  da historia da NBA 
  • Maior marcador do Chicago Bulls com 29.277 pontos 
  • terceiro maior marcador da historia da NBA com 32.292 (superado apenas por Kareem abdul-jabbar, e Karl Malone)
  • média de 30,1 pontos por jogo na carreira, a maior da historia da NBA ao lado de wilt chamberlain
  • Medalha de ouro nas Olimpiadas de 1984 e 1992
  • bicampeão de enterradas Slam Dunk Contest em 1987 e 1988
  • inspirou uma linha de tênis da Nike, "Air Jordan", utilizada por muitos jogadores da NBA 
  •   Bate todos os recordes nos Bulls: pontos, assistências e recuperações. 1997
  • possui um monumento de bronze na entrada do United Center 
  • Mais pontos em um único tempo numa final de campeonato- 35 pontos contra o Portland no jogo 1 da final de 1992  

LPO e a potencia muscular.


A potência é a característica da força predominante na maioria das modalidades esportivas. Esportes que exijam saltos, sprints curtos, mudanças de direção e agilidade – como tênis, basquete, vôlei e handebol – se beneficiam do treinamento da potência. Estas ações necessitam da coordenação de todo o corpo para serem perfeitamente executadas, portanto o atleta deve condicionar seu corpo a executá–las. Somente os exercícios com pesos livres permitem ao atleta treinar desta forma.
Os exercícios com peso livre, multiarticulares e de cadeia cinética fechada (onde a extremidade do membro fica fixa) são reportados na literatura científica como sendo os que oferecem maiores demandas metabólicas, estabilização e coordenação (1) (2) . Como exemplo desses tipos de exercícios temos os levantamentos olímpico, agachamentos, levantamento terra, entre outros
A utilização de máquinas para se treinar potência em atletas é uma prática bastante comum, porém é preciso levar em consideração que a máquina retira o efeito de estabilização e coordenação do exercício, pois opera em um padrão fixo de movimento. Conseqüentemente a demanda metabólica tende a diminuir. Além disso, o atleta se vê obrigado a se ajustar ao padrão da máquina, ignorando sua própria característica anatômico–funcional. O ponto é que as máquinas foram criadas para treinar músculos e não movimentos. Para o treinamento de atletas o princípio mais importante é o da especificidade, que inclui a mesma ativação bioenergética e mecânica da modalidade praticada no exercício (1)(2) . O atleta deve treinar como ele compete!
Relação Levantamento Olímpico e Potência muscular
Estudos demonstram que os exercícios de levantamento olímpico – o arranco, o arremesso e derivados destes – são os exercícios de peso livre que produzem o maior pico de potencia (1)(4) . Os levantamentos olímpicos utilizam a coordenação de todo o corpo para serem executados. Além disso, fazem à completa extensão das articulações dos membros inferiores (quadril, joelho e tornozelo) num padrão similar ao utilizado no salto vertical e sprints (3) .
MacBride et al (1999) comparou levantadores de peso, levantadores básicos(“ powerlifters” ), velocistas e sujeitos destreinados. A potência produzida foi calculada através de saltos com peso 20kg; 40kg; 30%, 60% e 90% de 1RM normalizado pela massa corporal do sujeito. Os resultados estão apresentados no quadro abaixo:

Os levantadores de peso atingiram o maior pico de potência em todas as cargas analisadas. Estes resultados indicam que o treinamento de LPO influencia diretamente no aumento da potência.
Conclusão
O treinamento de LPO promove o aumento da potência dos levantadores de peso, portanto a inclusão desses exercícios para as demais modalidades esportivas parece ser uma opção a ser considerada. Esta aplicação do LPO em outras modalidades esportivas será explorada num próximo ensaio.


trajetoria da barra


O deslocamento vertical e horizontal da barra pode ser analisado através do plano sagital. O vídeo abaixo mostra a trajetória da barra durante o movimento de arranco. A análise da trajetória da barra serve para a detecção de erros técnicos. Outra observação importante é que a barra não é levantada “em linha reta” do solo até acima da cabeça, pelo contrário, ela acompanha o corpo do atleta.
esse link mostra a tragetoria da barra.
Durante a 1ª puxada e transição a barra é movimentada para trás, na direção do atleta, devido à ação máxima dos extensores do quadril, joelho e tornozelo. Na segunda puxada, a barra é movimentada para frente. Isso se deve à completa extensão do corpo do atleta no final da puxada, ficando na ponta dos pés, o que projeta o quadril à frente. Novamente a barra é movida para trás para o agachamento completo durante o deslize e fixação.

domingo, 21 de outubro de 2012

Método de ensino: a chave do sucesso


Neste artigo quero esclarecer algumas dúvidas e “mitos” sobre como aprender e treinar os movimentos explosivos do levantamento olímpico (LPO). Existe uma seqüência pedagógica de aprendizagem mais eficiente e comprovada na prática. Não é necessário possuir anilhas e barras oficiais de LPO, é possível aprender e treinar – com objetivos de preparação física – com barras e anihas que utilizamos em academias. Aprendi e treinei vários anos desta forma. Treinei atletas adultos e juvenis de vôlei, judô, rugby e tênis … e eles treinam com este material em alto nível.
A QUESTÃO DO MATERIAL
Pra quem não conhece, a barra olímpica possui 2.20m e possui rolamentos nas pontas que permitem girar o centro dela mesmo com grande quantidade de peso. Isso auxilia na técnica de execução do LPO e permite o pesista levantar grande quantidade de peso em competições. Além disso, as anilhas são inteiras de borracha, o que  permite solta-las no solo sem danificar o piso nem a barra  pois elas quicam.
No entanto, para se treinar coordenativos de aprendizagem e para desenvolver somente a capacidade neuromuscular de atletas de qualquer modalidade – e até mesmo para alunos que queiram saúde – uma barra e anilhas de ferro permite iniciar todo esse processo. Portanto se você quer treinar e aprender LPO para preparação física, tudo que precisa é de uma barra grande (a partir de 1,80m), anilhas e um espaço livre de 3 x 3m para treinar.
No vídeo acima mostro um exemplo real com a seleção brasileira feminia de rugby aprendendo os movimentos e treinando com esse tipo de material.
É evidente que a medida que os atletas progridam e evoluam nas cargas, o material olímpico torna-se fundamental para a segurança e desarrolho de mais força explosiva. Portanto vale o investimento na aquisição de material olímpico no o longo prazo, uma vez que o custo desse tipo de material se dilui no tempo pois seu prazo de vida é de anos. Se você necessitar, pode encontrar barras e anilhas olímpicas aqui!
Queria apenas destacar o fato de ser perfeitamente possível e viável iniciar um trabalho de treinamento neuro-muscular através do LPO com material que já temos a mão. Portanto não há mais desculpas para não se treinar, certo?
METODO DE ENSINO: A GARANTIA DO SUCESSO!
Agora que vimos que o material típico que encontramos nas academias é suficiente para aprender LPO, o que faz com que tudo isso funcione é a correta metodologia de ensino. Este é o ponto chave! Vejo na internet muito vídeos – em sua maioria americanos – ensinando arranco e arremesso. Ao contrário do que possa parecer, são vídeos pobres em questão metodológica.  Temos que tomar cuidado, pois nos EUA existem inúmeros esportes profissionais – até mesmo boliche tem liga profissional. Muita das informações e métodos divulgados são do tipo “treine você mesmo”, portanto tudo é simplificado e vendido num  “pacote padrão” para que o público possa consumir isso.
Nossa realidade no Brasil é que temos poucos atletas e portanto precisamos cuidar muito bem deles. Temos que buscar sempre métodos qualitativos de treino ao invés de quantitativos. Dentro da aprendizagem do LPO existe um método comprovado de melhor eficiência para se aprender, que é o utilizado em Cuba e nos países de destaque no LPO, como China e Rússia.
Esse método se caracteriza por ensinar o LPO a partir do final do movimento (barra acima da cabeça) até fazer chegar ao chão numa seqüência de poucos exercícios que vão ensinar cada detalhe técnico do movimento. As sequencias geralmente demonstradas na internet se baseiam no método empírico antigo, onde se começa pelo levantamento terra e exercícios com a barra no solo. Diversos estudos práticos em Cuba provaram que através da metodologia inversa o aprendizado é bem mais rápido, além dos participantes desenvolverem uma técnica mais apurada do que aqueles que aprendem da forma tradicional.
Quando diversos técnicos do leste europeu vieram trabalhar nos EUA no inicio dos anos 90, esse método  se tornou oficial pela USA Weightlifing. No entanto isso não corresponde os métodos divulgados na internet e de DVD de alguns treinadores americanos. Apesar da popularidade que o LPO atingiu naquele país, ele é tratado muitas vezes como um exercício e não como um método de treinamento, que é justamente o que ensino na clínica prática de LPO. O problema disso é a divulgação em massa de uma informação que não é a melhor e portanto contribui para o aumento do risco de lesão e técnica pobre de treinamento.
Treinar com LPO é complexo já que envolve uma combinação delicada: carga e velocidade! Portanto temos que preparar nossos atletas de forma adequada – com técnica e metodologia – para desempenharem com segurança o treinamento explosivo com arranco e arremesso.